domingo, 19 de julho de 2009


As reações químicas são processos que transformam uma ou mais substâncias, chamados reagentes, em outras substâncias, chamadas produtos. Em uma linguagem mais acadêmica, dizemos que uma reação química promove mudança na estrutura da matéria.Na química inorgânica podemos classificar as reações em quatro tipos diferentes:
1) Reações de síntese ou adiçãoAs reações de síntese ou adição são aquelas onde substâncias se juntam formando uma única substância. Representando genericamente os reagentes por A e B, uma reação de síntese pode ser escrita como:
Veja alguns exemplos:Fe + S FeS2H2 + O2 2H2OH2O + CO2 H2CO3Perceba nos exemplos que os reagentes não precisam ser necessariamente substâncias simples (Fe, S, H2, O2), podendo também ser substâncias compostas (CO2, H2O) mas, em todas elas o produto é uma substância "menos simples" que as que o originaram.
2) Reações de análise ou decomposiçãoAs reações de análise ou decomposição são o oposto das reações de síntese, ou seja, um reagente dá origem a produtos mais simples que ele. Escrevendo a reação genérica fica fácil entender o que acontece:
Não parece bastante simples? E é bastante simples. Veja nos exemplos:2H2O 2 H2 + O22H2O2 2H2O + O2
Reversibilidade das reações químicasOs exemplos podem sugerir que qualquer reação de síntese pode ser invertida através de uma reação de análise. Isso não é verdade. Algumas reações podem ser reversíveis, como podemos notar na reação da água:2H2 + O2 2H2O2H2O 2H2 + O2Entretanto, isso não é uma regra.
3) Reações de deslocamentoAs reações de deslocamento ou de simples-troca merecem um pouco mais de atenção do que as anteriores. Não que sejam complicadas, pois não são, mas por alguns pequenos detalhes. Em sua forma genérica ela pode ser escrita como:
Vamos entender o que aconteceu: C trocou de lugar A. Simples assim, mas será que isso ocorre sempre? É intuitivo que não. Iamgine o seguinte: você entra em um baile e vê a pessoa com quem gostaria de dançar dançando com outra pessoa. Você vai até lá e tentará fazê-la mudar de par, ou seja, estará tentandodeslocar o acompanhante indesejável e assumir seu lugar. Se você for mais forte que o "indesejável", basta dar-lhe um empurrão e assumir seu lugar mas, se ele for um brutamontes troglodita, possivelmente ele nem sentirá seu empurrão. Na reação de deslocamento o processo é idêntico: C vê B ligado a A, aproxima-se e, sendo mais forte, desloca A e assume a ligação com B. Caso C não seja mais forte que A nada acontece.Basta então saber que é mais forte que quem:
Desta forma, temos:2Na + 2H2O 2NaOH + H2 (o sódio desloca o hidrogênio da água H-OH)Au + HCl não reage (o ouro não consegue deslocar o hidrogênio)
4) Reações de dupla-trocaSão também muito simples, mas devemos também ficar atento a detalhes. O mecanismo é fácil:
Certamente você já percebeu o que aconteceu: A trocou de lugar com C. A diferença desse tipo com as de deslocamento é que nem A nem C estavam sozinhos e, após a troca nenhum deles ficou sozinho.Para entendermos como e quando uma reação deste tipo ocorre teremos que observar o seguinte:
A substância AB está em solução e, desta forma, o que temos na verdade são os íons A+ e B- separados uns dos outros. A substância CD também está em solução, portanto temos também os íons C+ e D- separados;
Quando juntamos as duas soluções estamos promovendo uma grande mistura entre os íons A+, B-, C+ e D-, formando uma grande "sopa de íons";
Se, ao combinarmos C+ com B-, o composto CB for solúvel, os íons serão novamente separados em C+ e B-, resultando exatamente na mesma coisa que tínhamos anteriormente. O mesmo acontece com A+ e B-.Assim, ao misturarmos AB com CD, estamos na verdade fazendo:
E perceba que juntar íons que se separarão novamente resultará na mesma "sopa de íons" e não resultará em nenhuma nova substância, portanto não ocorre nenhuma reação.Para que a reação efetivamente ocorra, será necessário que ao menos um dos prováveis produtos (AD ou CB) não sejam separados ao se juntarem, ou seja, deve-se formar um composto insolúvel e isso é conseguido através de um sal insolúvel, de um gás ou de água. Se um dos produtos for um sal insolúvel ele não será separado em ións e permanecerá sólido. Se for um gás ele se desprenderá da solução (borbulhas) e também permanecerá com suas moléculas agrupadas. Se um dos produtos for a água, ela não se desagrupa em sua própria presença.NaCl + AgNO3 NaNO3 + AgClNesta reação o produto AgCl (cloreto de prata) é insolúvel, portanto a reação ocorre.NaCl + LiNO3 NaNO3 + LiClComo nenhum dos produtos formados, NaNO3 (nitrato de sódio) ou LiCl (cloreto de lítio) é insolúvel, a reação não ocorre.NaOH + HCl NaCl + H2OComo um dos produtos é a água (H2O), a reação ocorre.Para a previsão da ocorrência ou não de uma reação de dupla-troca é fundamental que conheçamos a solubilidade dos sais em água e, para relembrar isso, leia o texto sobre
solubilidade em água.Viu como é simples? Com um pouco de prática e exercícios você consegue até escrever reações que podem dar origem a um determinado produto. Quer ver?Imagine que você que obter sulfato de chumbo (PbSO4) . Você sabe que terá que juntar o íon chumbo (Pb2+) e o íon sulfato (SO42-). Como você sabe que o sulfato de chumbo é insolúvel, pode promover uma dupla-troca:PbX + YSO4 PbSO4 + XYÉ só escolher X e Y de forma que as duas substâncias sejam solúveis.Outra forma é fazer um deslocamento do hidrogênio pelo chumbo, já que este é mais reativo:Pb + H2SO4 H2 + PbSO4

sábado, 18 de julho de 2009

Química: Leis quimicas

Química: Leis quimicas

Leis quimicas


Tudo Sobre Leis Químicas


• Lei da Conservação da Massa (Lavoisier)
Lavoisier mediu cuidadosamente as massas de um sistema antes e depois de uma reação em recipientes fechados.A figura ilustra uma possibilidade de se testar a Lei de Lavoisier em um procedimento simples.
Provocando o contato entre as soluções reagentes (cloreto de sódio e nitrato de prata), surge um sólido levemente acinzentado, o precipatado de cloreto de prata e uma solução aquosa de nitrato de sódio.Lavoisier constatou que a massa do sistema antes e depois da reação é a mesma.Com base em inúmeras experiências, Lavoisier enunciou a Lei da Conservação da Massa:
"Numa reação química, não ocorre alteração na massa do sistema".
Soma das massas dos REAGENTES = Soma das massas dos PRODUTOS
Ou: "Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma".É bom frisar que, depois de Lavoisier enunciar esta lei, outros cientistas fizeram novos experimentos que visam testar a hipótese proposta por ele e, mesmo ao utilizarem balanças mais modernas, de grande sensibilidade, os testes confirmaram o enunciado proposto.Quando um pedaço de ferro é abandonado ao ar, vai se "enferrujando", ou seja, vai sofrendo uma reação química. Se compararmos a massa do ferro inicial com a do ferro "enferrujado", notaremos que este último tem massa maior.Será que neste caso a massa não se conserva?O que acontece é que os reagentes dessa reação química são ferro (sólido) e material gasoso, proviniente do ar.
massa do ferro + massa dos gases (ar) = massa do ferro "enferrujado"
Como o sistema inicial é constituído por ferro e ar, e o sistema final por ferro "enferrujado", o aumento de massa efetivamente não existiu.Por essa razão é necessário utilizarmos sistemas fechados para verificar a Lei de Lavoisier

Química: DADOS REFERENTES A TABELA PERIODICA

Química: DADOS REFERENTES A TABELA PERIODICA

quarta-feira, 15 de julho de 2009

DADOS REFERENTES A TABELA PERIODICA


A tabela periódica surgiu para agrupar os elementos que tem propriedades químicas e físicas semelhantes, ou seja, ela organiza os metais, semimetais, não-metais, gases nobres, dentre outros, em grupos divididos de forma a facilitar a localização.Imagine só se não existisse esta tabela? É como entrar em uma livraria e não encontrar os livros separados em função de gêneros, o que faria com que gastássemos muito tempo procurando um livro de psicologia, por exemplo, o qual poderia estar entre os de administração ou engenharia. Nesta seção é possível ampliar seus conhecimentos com diversos conteúdos envolvendo as propriedades da Tabela e seus elementos. Aprenda quais os quesitos usados para o arranjo das famílias (períodos), que permitem não apenas verificar as características comuns de seus membros, mas também fazer previsões do que se tratam tais elementos. As principais famílias são:Família I A: metais alcalinosFamília II A: metais alcalino-terrososFamília III A: família do BoroFamília IV A: família do CarbonoFamília V A: família do NitrogênioFamília VI A: CalcogêniosFamília VII A: HalogêniosFamília 0: Gases NobresAtravés da Tabela Periódica podemos saber sobre a massa atômica, número atômico e distribuição eletrônica dos átomos, sem falar das propriedades periódicas que são usadas para relacionar as propriedades dos elementos com suas estruturas atômicas. Entre essas propriedades temos: raio atômico, energia de ionização, eletroafinidade, eletronegatividade, densidade, temperatura de fusão e ebulição e volume atômico.

DISTRIBUIÇÃO ELETRÔNICA




Os elétrons estão distribuídos em camadas ao redor do núcleo. Admite-se a existência de 7 camadas eletrônicas, designados pelas letras maiúsculas: K,L,M,N,O,P e Q. À medida que as camadas se afastam do núcleo, aumenta a energia dos elétrons nelas localizados. As camadas da eletrosfera representam os níveis de energia da eletrosfera. Assim, as camadas K,L,M,N,O, P e Q constituem os 1º, 2º, 3º, 4º, 5º, 6º e 7º níveis de energia, respectivamente. Por meio de métodos experimentais, os químicos concluíram que o número máximo de elétrons que cabe em cada camada ou nível de energia é:
Nível de energia Camada Número máximo de elétrons

1º K 2
2º L 8
3º M 18
4º N 32
5º O 32
6º P 18
7º Q 2 (alguns
autores admitem até 8)



Em cada camada ou nível de energia, os elétrons se distribuem em subcamadas ou subníveis de energia, representados pelas letras s,p,d,f, em ordem crescente de energia. O número máximo de elétrons que cabe em cada subcamada, ou subnivel de energia, também foi determinado experimentalmente:
energia crescente ---------------------------------->

Subnível
s p d f
Número máximo de elétrons
2 6 10 14
O número de subníveis que constituem cada nível de energia depende do número máximo de elétrons que cabe em cada nível. Assim, como no 1ºnível cabem no máximo 2 elétrons, esse nível apresenta apenas um subnível s, no qual cabem os 2 elétrons. O subnível s do 1º nível de energia é representado por 1s. Como no 2º nível cabem no máximo 8 elétrons, o 2º nível é constituído de um subnível s, no qual cabem no máximo 2 elétrons, e um subnível p, no qual cabem no máximo 6 elétrons. Desse modo, o 2º nível é formado de dois subníveis, representados por 2s e 2p, e assim por diante.
Resumindo:
Nível Camada Nº máximo de elétrons Subníveis conhecidos
1º K 2 1s
2º L 8 2s e 2p
3º M 18 3s, 3p e 3d
4º N 32 4s, 4p, 4d e 4f
5º O 32 5s, 5p, 5d e 5f
6º P 18 6s, 6p e 6d
7º Q 2 (alguns autores admitem até 8) 7s 7p



Linus Gari Pauling (1901-1994), químico americano, elaborou um dispositivo prático que permite colocar todos os subníveis de energia conhecidos em ordem crescente de energia. É o processo das diagonais, denominado diagrama de Pauling, representado a seguir. A ordem crescente de energia dos subníveis é a ordem na seqüência das diagonais.



1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d


--------------------------------------------------------------------->


ordem crescente de energia




Acompanhe os exemplos de distribuição eletrônica: 1 - Distribuir os elétrons do átomo normal de manganês (Z=25) em ordem de camada. Solução: Se Z=25 isto significa que no átomo normal de manganês há 25 elétrons. Aplicando o diagrama de Pauling, teremos: K - 1s2 L - 2s2 2p6 M - 3s2 3p6 3d5 N - 4s2 4p 4d 4f O - 5s 5p 5d 5f P - 6s 6p 6d Q - 7s 7pResposta: K=2; L=8; M=13; N=2 2 - Distribuir os elétrons do átomo normal de xenônio (Z=54) em ordem de camada. Solução: K - 1s2 L - 2s2 2p6 M- 3s2 3p6 3d10 N- 4s2 4p6 4d10 4f O- 5s2 5p6 5d 5f P- 6s 6p 6d Q- 7s 7pResposta: K=2; L=8; M=18; N=18; O=8 Há alguns elementos químicos cuja distribuição eletrônica não “bate” com o diagrama de Pauling

Tabela periodica


Ao clicar neste link terás disponivel uma tabela periodica com dados completos sobre os elementos quimicos, basta apenas passar o mouse sobre cada elemento e apareceram as informações básicas.

As fases de agregação das substancias



Fase Sólida
A característica da fase sólida é a rigidez. As substâncias apresentam maior organização de suas partículas constituintes, devido a possuir menor energia. Essas partículas formam estruturas geométricas chamada retículos cristalinos. Apresenta forma invariável e volume constante.


Fase Líquida
A característica da fase líquida é a fluidez. As partículas se apresentam desordenadas e com certa liberdade de movimento. Apresentam energia intermediária entre as fases sólida e gasosa. Possuem forma variável e volume constante.


Fase Gasosa
A característica da fase gasosa é o caos. Existem grandes espaços entre as partículas, que apresentam grande liberdade de movimento. É a fase que apresenta maior energia. Apresenta forma e volume variáveis.


Mudanças De Fases Das Substâncias


O estado de agregação da matéria pode ser alterado por variações de temperatura e de pressão, sem que seja alterada a composição da matéria. Cada uma destas mudanças de estado recebeu uma denominação particular:


Fusão: é a passagem da fase sólida para a líquida.


Vaporização: é a passagem do estado líquido para o estado gasoso.


Obs.: a vaporização pode receber outros nomes, dependendo das condições em que o líquido se transforma em vapor.


Evaporação: é a passagem lenta do estado líquido para o estado de vapor, que ocorre predominantemente na superfície do líquido, sem causar agitação ou o surgimento de bolhas no seu interior. Por isso, é um fenômeno de difícil visualização.
Ex.: bacia com água em um determinado local, roupas no varal.


Ebulição: é a passagem rápida do estado líquido para o estado de vapor, geralmente obtida pelo aquecimento do líquido e percebida devido à ocorrência de bolhas.
Ex.: fervura da água para preparação do café.


Calefação: é a passagem muito rápida do estado líquido para o estado de vapor, quando o líquido se aproxima de uma superfície muito quente.
Ex.: Gotas de água caindo sobre uma frigideira quente.


Sublimação: é a passagem do estado sólido diretamente para o estado gasoso e vice-versa.
Obs.: alguns autores chamam de ressublimação a passagem do estado de vapor para o estado sólido.


Liquefação ou condensação: é a passagem do estado gasoso para o estado líquido.
Solidificação: é a passagem do estado líquido para o estado sólido.


Observe o esquema abaixo:
Diferença Entre Gás e Vapor


Vapor: Designação dada à matéria no estado gasoso, quando é capaz de existir em equilíbrio com o líquido ou com o sólido correspondente, podendo sofrer liquefação pelo simples abaixamento de temperatura ou aumento da pressão.


Gás: Fluido, elástico, impossível de ser liqüefeito só por um aumento de pressão ou só por uma diminuição de temperatura, o que o diferencia do vapor.

propriedades da matéria


Propriedades Funcionais
São propriedades comuns a determinados grupos de matéria, identificados pela função que desempenham.Ex.: ácidos, bases, sais, óxidos, álcoois, aldeídos, cetonas.
Propriedades Específicas
São propriedades individuais de cada tipo particular de matéria.
Podem ser: organolépticas, químicas ou físicas.
I- Organolépticas
São propriedades capazes de impressionar os nossos sentidos, como a cor, que impressiona a visão, o sabor, que impressiona o paladar, o odor que impressiona o nosso olfato e a fase de agregação da matéria (sólido, líquido, gasoso, pastoso, pó), que impressiona o tato.
Ex.: água pura (incolor, insípida, inodora, líquida em temperatura ambiente)
barra de ferro (brilho metálico, sólida)
II - Químicas
Responsáveis pelos tipos de transformação que cada matéria é capaz de sofrer. Relacionam-se à maneira de reagir de cada substância.
Ex.: oxidação do ferro, combustão do etanol.
III - Físicas
São certos valores encontrados experimentalmente para o comportamento de cada tipo de matéria quando submetidas a determinadas condições. Essas condições não alteram a constituição da matéria, por mais diversas que sejam. As principais propriedades físicas da matéria são:
Pontos de fusão e solidificação
São as temperaturas nas quais a matéria passa da fase sólida para a fase líquida e da fase líquida para a sólida respectivamente, sempre em relação a uma determinada pressão atmosférica.
Obs.: a pressão atmosférica (pressão exercida pelo ar atmosférico) quando ocorre a 0° C, ao nível do mar e a 45° de latitude, recebe o nome de pressão normal, à qual se atribuiu, convencionalmente, o valor de 1 atm.
Ex.: água 0° C; oxigênio -218,7° C; fósforo branco 44,1° C
Ponto de fusão normal: é a temperatura na qual a substância passa da fase sólida para a fase líquida, sob pressão de 1atm. Durante a fusão propriamente dita, coexistem essas duas fases. Por isso, o ponto de solidificação normal de uma substância coincide com o seu ponto de fusão normal.
Pontos de ebulição e condensação
São as temperaturas nas quais a matéria passa da fase líquida para a fase gasosa e da fase gasosa para a líquida respectivamente, sempre em relação a uma determinada pressão atmosférica.
Ex.: água 100° C; oxigênio -182,8° C; fósforo branco 280° C.
Ponto de ebulição normal: é a temperatura na qual a substância passa da fase líquida à fase gasosa, sob pressão de 1 atm. Durante a ebulição propriamente dita, coexistem essas duas fases. Por isso, o ponto de condensação normal de uma substância coincide com o seu ponto de ebulição normal.
Densidade
é a relação entre a massa e o volume ocupado pela matéria.
Ex.: água 1,00 g/cm3; ferro 7,87 g/cm3.
Coeficiente de solubilidade
É a quantidade máxima de uma matéria capaz de se dissolver totalmente em uma porção padrão de outra matéria (100g, 1000g), numa temperatura determinada.
Ex.: Cs KNO3 = 20,9g/100g de H2O (10° c)
Cs KNO3 = 31,6g/100g de H2O (20° c)
Cs Ce2(SO4)3 = 20,0g/100g DE H2O (0° c)
Cs Ce2(SO4)3 = 10,0g/100g DE H2O (25° c)
Dureza
É a resistência que a matéria apresenta ao ser riscada por outra. Quanto maior a resistência ao risco mais dura é a matéria.
Entre duas espécies de matéria, X e Y, decidimos qual é a de maior dureza pela capacidade que uma apresenta de riscar a outra. A espécie de maior dureza, X, Risca a de menor dureza, Y. Podemos observar esse fato, porque sobre a matéria X, mais dura, fica um traço da matéria Y, de menor dureza.

Tenacidade
É a resistência que a matéria apresenta ao choque mecânico, isto é, ao impacto. Dizemos que um material é tenaz quando ele resiste a um forte impacto sem se quebrar.
Observe que o fato de um material ser duro não garante que ele seja tenaz; são duas propriedades distintas. Por exemplo: o diamante, considerado o material mais duro que existe, ao sofrer um forte impacto quebra-se totalmente.
Brilho
É a capacidade que a matéria possui de refletir a luz que incide sobre ela. Quando a matéria não reflete luz, ou reflete muito pouco, dizemos que ela não tem brilho. Uma matéria que não possui brilho, não é necessariamente opaca e vice-versa. Matéria opaca é simplesmente aquela que não se deixa atravessar pela luz. Assim, uma barra de ouro é brilhante e opaca, pois reflete a luz sem se deixar atravessar por ela.

Classificação dos sistemas


A partir das noções de matéria e energia, podemos classificar os sistemas em função da sua capacidade de trocar matéria e energia com o meio ambiente.


Sistema Aberto
Tem a capacidade de trocar tanto matéria quanto energia com o meio ambiente.Ex.: água em um recipiente aberto (a água absorve a energia térmica do meio ambiente e parte dessa água sofre evaporação).


Sistema Fechado

Tem a capacidade de trocar somente energia com o meio ambiente. Esse sistema pode ser aquecido ou resfriado, mas a sua quantidade de matéria não varia.Ex.: Um refrigerante fechado.


Sistema Isolado
Não troca matéria nem energia com o sistema.
Obs.: a rigor não existe um sistema completamente isolado.
Ex.: um exemplo aproximado desse tipo de sistema é a garrafa térmica.


Propriedades da Matéria
Propriedades são determinadas características que, em conjunto, vão definir a espécie de matéria.
Podemos dividi-las em 3 grupos: gerais, funcionais e específicas.


Propriedades Gerais
São propriedades inerentes a toda espécie de matéria.
Massa: é a medida da quantidade de matéria.
Obs.: é importante saber a diferença entre massa e peso. O peso de um corpo é a força de atração gravitacional sofrida pelo mesmo, ou seja, é a força de atração que o centro da terra exerce sobre a massa dos corpos. O peso de um corpo irá varia em função da posição que ele assumir em relação ao centro da terra, enquanto a massa é uma medida invariável em qualquer local. Em Química trabalhamos preferencialmente com massa.


Extensão: é o espaço que a matéria ocupa, o seu volume.


Inércia: é a propriedade que os corpos têm de manter o seu estado de movimento ou de repouso inalterado, a menos que alguma força interfira e modifique esse estado.


Obs.: a massa de um corpo está associada à sua inércia, isto é, a dificuldade de fazer variar o seu estado de movimento ou de repouso, portanto, podemos definir massa como a medida da inércia.
Impenetrabilidade: duas porções de matéria não podem ocupar, simultaneamente, o mesmo lugar no espaço.


Divisibilidade: toda matéria pode ser dividida sem alterar a sua constituição, até um certo limite ao qual chamamos de átomo.


Compressibilidade: sob a ação de forças externas, o volume ocupado por uma porção de matéria pode diminuir.


Obs.: de uma maneira geral os gases são mais compressíveis que os líquidos e estes por sua vez são mais compressíveis que os sólidos.


Elasticidade: Dentro de um certo limite, se a ação de uma força causar deformação da matéria, ela retornará à forma original assim que essa força deixar de agir.


Porosidade: a matéria é descontínua. Isso quer dizer que existem espaços (poros) entre as partículas que formam qualquer tipo de matéria. Esses espaços podem ser maiores ou menores, tornando a matéria mais ou menos densa.


Ex.: a cortiça apresenta poros maiores que os poros do ferro, logo a densidade da cortiça é bem menor que a densidade do ferro.

Matéria e energia


Matéria é tudo o que tem massa e ocupa um lugar no espaço, ou seja, possui volume.
Ex.: madeira, ferro, água, areia, ar, ouro e tudo o mais que imaginemos, dentro da definição acima.

Obs.: a ausência total de matéria é o vácuo.

Corpo
Corpo é qualquer porção limitada de matéria.Ex.: tábua de madeira, barra de ferro, cubo de gelo, pedra.
Objeto
Objeto é um corpo fabricado ou elaborado para ter aplicações úteis ao homem.Ex.: mesa, lápis, estátua, cadeira, faca, martelo.
Energia
Energia é a capacidade de realizar trabalho, é tudo o que pode modificar a matéria, por exemplo, na sua posição, fase de agregação, natureza química. È também tudo que pode provocar ou anular movimentos e causar deformações.
Formas de Energia
Energia Cinética
Energia cinética é a energia associada ao movimento e depende da massa (m) e da velocidade (v) de um corpo.
É calculada pela expressão:
E = m.v2 2
Energia Potencial
É aquela que se encontra armazenada num determinado sistema e que pode ser utilizada a qualquer momento para realizar uma tarefa.

Existem dois tipos de energia potencial: a elástica e a gravitacional.

A energia potencial gravitacional está relacionada com uma altura (h) de um corpo em relação a um determinado nível de referência.
É calculada pela expressão: Epg = p.h ou Epg = m.g.h

A energia potencial elástica está associada a uma mola ou a um corpo elástico.
É calculada pela expressão: Epe = k.x22
K= Constante da mola (varia para cada tipo de mola, por exemplo a constante da mola de um espiral de caderno é bem menor que a constante da mola de um amortecedor de caminhão)
X= Variação no tamanho da mola
Energia MecÂNica Total
A energia mecânica total de um corpo é constante e é dada pela soma das energias cinética e potencial.
É calculada pela expressão: Em = Ec + Ep
Obs.: No Sistema Internacional de Unidades (SI), a energia é expressa em joule (J).
Obs II.: Existem outra formas de energia: energia elétrica, térmica, luminosa, química, nuclear, magnética, solar (radiante).
Lei da Conservação da Energia
A energias não podem ser criada nem destruída. Sempre que desaparece uma quantidade de uma classe de energia, uma quantidade exatamente igual de outra(s) classe(s) de energia é (são) produzida(s).